Aterrei. Percorri corredores de anúncios a casas de sonho e ilhas paradisíacas. Paguei para entrar em Bali e vi-te. O mundo parou e o que estava tão longe passou a tão perto que nem a brisa quente e húmida cabia entre nós. Lembro-me de ver as palmeiras altas que decoravam a receção do hotel sob um céu de estrelas que percorremos uma a uma, juntos. Lembras-te? A pedra da banheira refrescou-nos os corpos incandescentes de amor e tesão e ali, perto de ti, senti-me perto do centro do mundo. Precisei de sair dali e saber-me acordada. Levaste-me pela mão nas ruas com cheiro a incenso e sentaste-me numa mota barulhenta onde me pude abraçar a ti. No cimo do Monte Gunung Agung disseste “Casa comigo.” Juro que senti o vulcão estremecer.
A maioria dos textos aqui publicados são ficção. Pontualmente, episódios da minha vida parecem espreitar nas entrelinhas. Não são ficção os textos de opinião.
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sábado, 8 de agosto de 2015
Monte Gunung Agung
Aterrei. Percorri corredores de anúncios a casas de sonho e ilhas paradisíacas. Paguei para entrar em Bali e vi-te. O mundo parou e o que estava tão longe passou a tão perto que nem a brisa quente e húmida cabia entre nós. Lembro-me de ver as palmeiras altas que decoravam a receção do hotel sob um céu de estrelas que percorremos uma a uma, juntos. Lembras-te? A pedra da banheira refrescou-nos os corpos incandescentes de amor e tesão e ali, perto de ti, senti-me perto do centro do mundo. Precisei de sair dali e saber-me acordada. Levaste-me pela mão nas ruas com cheiro a incenso e sentaste-me numa mota barulhenta onde me pude abraçar a ti. No cimo do Monte Gunung Agung disseste “Casa comigo.” Juro que senti o vulcão estremecer.
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