Não consigo nem quero expor aqui os yins e yangs deste ano, mas sublinho os meses que passei numa escola onde fui realmente feliz, onde encontrei, reencontrei e conheci gente que me faz bem, onde consegui trabalhar e dar um bocadinho mais de mim do que o costume.
Permaneceram as amizades fortes e as partilhas inesquecíveis e se algumas parecem mais lassas, podem estar assim apenas temporariamente.
A um terço do caminho houve quedas que já não doem e que trouxeram consequências positivas; no fim do segundo terço foi o trambolhão profissional que me obrigou a ver o mundo de forma muito diferente. Até porque quando há menos dinheiro, o mundo fica realmente diferente... Talvez dê para perceber que não preciso de tanto e que tenho, afinal, tudo além dele que me faz verdadeiramente feliz.
O mundo, lá fora e cá dentro, andou às avessas e parece não querer endireitar-se: pode ser o vento norte que sempre traz tumulto e esperança - assim espero.
Já os anos pares, no geral, costumam ser bem mais divertidos: há grandes animações desportivas, para começar; mas alguns terminados em 6 têm um lugar especial no meu coração - 1976 e 2006! E por isso, este ano, vou dar-me ao luxo de ter muitas expectativas positivas. Há processos e petições para resolver, há muitos livros para ler, cursos para terminar, projetos para concretizar, alegrias para viver e muito amor para distribuir.
Este foi duro, mas está a terminar e, devo acrescentar, da melhor forma: às vezes ser o plano B sabe ainda mehor do que ser o plano A.
Obrigada a todos os que me acompanham nas leituras e escritas e desejo a todos Saúde.
Venha ele!
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